MÉTODOS DE ESTUDOS BÍBLICOS


I.                   INTRODUÇÃO


O objetivo desta matéria, é fornecer ao aluno as ferramentas necessárias para que ele mesmo, descubra por si mesmo de primeira mão, as verdades na Palavra de Deus. O estudante deve compreender que todo e qualquer estudo bíblico tem como premissa levar o leitor para um contato  direto com as Escrituras, de tal maneira que sua vida seja moldada pela Palavra de Deus.


a.       Importância da Bíblia
1.      Ela é a revelação de Deus – Hb 1.1;
2.      Contém o plano de Deus para a nossa vida – Mq 6.8;
3.      O que ela é e faz – Sl 19.7-8;

b.      Como tem sido o Estudo Bíblico
1.      Fragmentário;
2.      Fraco;

II.                IMPORTÂNCIA DO ESTUDO BÍBLICO

Eis algumas características indispensáveis aos alunos

1.                 Para o nascimento espiritual – 1 Pe 1.23;
2.                 Para o crescimento espiritual – 1 Pe 2.1-3; Hb. 5.12-14;
3.                 Para o alimento cotidiano – Mt 4.4;
4.                 Para sabermos o “andar” – Mq 6.8;
5.                 Para ganharmos almas
a.                 É com o pincel que o pintor tem destreza;
b.                 É com o fuzil que o soldado é perito;
c.                 É com a Bíblia que o crente deve manejar bem – 2 Tm 2.15

6.      A Bíblia fala sobre o estudo bíblico:
a.       Deuteronômio 6.6-9; 11.18-20;
b.      Josué 1.3,7-8;
c.       Neemias 8.3,7-8;
d.      Salmos 1.2;
e.       2 Timóteo 2.15;
f.       Colossenses 3.16;
g.      1 Pedro 4.11.

III.             ATITUDES PARA COM O ESTUDO BÍBLICO

A. Atitude Errônea.
1.                 Negativa: eu não serei capaz de entender;
2.                 Preguiça: eu não tenho tempo.

B. Atitude Correta.
1.      Positiva: com a ajuda de Deus irei entender – Sl 119.18;
2.      Receptiva: eu vou receber o que Deus para mim na Sua Palavra – 1 Sm 3.10
  


Como se nota, iremos estudar vários métodos, mas a base de todos é o método “INDUTIVO”, isto é, a nossa grande ênfase será no processo de raciocínio que leva o aluno a formular conclusões gerais partindo de fatos particulares.
É impossível evitar a repetição, pois, no desenvolvimento de um método estaremos utilizando partes de outro método, isto é, muitas vezes eles se sobrepõem.
Em todos eles, a chave é a observação. É necessário que o aluno aprenda muito bem a observar o texto que se está estudando.

MÉTODO INDUTIVO

O Método Indutivo é aquele que leva o aluno a estudar o texto cuidadosamente, observando todos os particulares e pormenores, para então tirar uma conclusão
Distinção entre dedução e indução:
a)      Dedução: “A dedução conclui do geral para o particular”.
b)     Indução: “Método de raciocinar que consiste em tirar dos fatos particulares uma conclusão”.
Em poucas palavras, na indução a gente observa primeiro e depois conclui. Na dedução concluímos primeiro, pois observamos.
A indução vai das partes para o todo, enquanto que a dedução vai do todo para as partes.



Indução é o método científico.
a.      Determina-se o alvo;
b.      Coleta-se informações;
c.      Classifica-se as informações;
d.     Chega-se à teoria ou hipótese;
e.      Faz-se inúmeras experiências;
f.       Declare-se lei ou fato.

OBSERVAÇÃO

I.                  DEFINIÇÃO:
Exame completo e cuidadoso; dar atenção completa ao que se está vendo; estar mentalmente alerta e concentrado naquilo que está vendo.

II.               PROPÓSITO:
Fazer com que o estudante fique permeado com o conteúdo da passagem.

III.           OBSERVAÇÃO DEMANDA:
a.       Vontade – deixar a preguiça de lado;
b.      Precisão – ver o que realmente está no texto. Não inventar.
c.       Persistência – gastar tempo.

IV.           COMO COMEÇAR A OBSERVAÇÃO:
Começamos a observação lendo a passagem várias vezes. Depois de termos uma visão geral do “todo”, passamos então aos detalhes. Nunca devemos estudar os detalhes antes de termos uma visão do “todo”.

A.    Ler
1.      Lendo, lendo, lendo mais e muito o texto;
2.      Ler como um artista – visualizando;
3.      Ler como um dramaturgo – dramatizando;
4.      Ler como um músico – experimentando.

Quando se quer fazer um estudo sério da Bíblia, como e por onde devo começar? A ordem deve ser esta:
1.      Ter uma visão geral do “todo” da Bíblia.
2.      Escolher um livro e ler este livro várias vezes até Ter uma idéia geral do livro como um todo.
3.      Fazer um gráfico de cada capítulo daquele livro.
4.      Estudar cada parágrafo.
5.      Examinar cada verbo.
6.      Pesar cada palavra.

B.     Bombardear o Texto com Perguntas:
Use as palavras:
1.      Quem?
2.      Quando?
3.      Onde?
4.      Como?
5.      Por que?
6.      Para que?

C.     Devemos estar alerta para as Quatro partes envolvidas no Estudo Bíblico.
1.      A estrutura;
2.      A forma literária;
3.      A atmosfera;
4.      Os termos.

V. DESCOBRINDO A ESTRUTURA
A.    Definição.
Estrutura é o esqueleto da passagem, a relação entre as formas do conteúdo: [frase, oração, sentença, parágrafo, etc.]

B.     A Importância da Estrutura.
Livro
1.      Unidade material – conteúdo.
2.      Relação entre estas unidades – estrutura.

C.     Observando a Estrutura.
Maneiras práticas para se encontrar a estrutura. Esteja alerta procurando as relações, tais como:
a)      Comparação: A associação das coisas parecidas – (Hb 5.1-10; 1 Pe 3.5).
b)     Contrastes: A associação dos Opostos – (Rm 5.12-21) – Adão contra Cristo.
c)      Repetição: A associação das mesmas palavras, frases, orações, etc. – (1 Co 7.1,25; 8.1; 12.1).
d)     Continuidade: O uso repetido de palavras semelhantes: frases, orações, etc. Parábola em (Dn 2.7; Lc 15).

VI. OBSERVAÇÃO DA FORMA LITERÁRIA
Logo que começar a ler o livro, eu devo estar alerta para a forma literária do livro. Devo perguntar se estou lendo:
1.      Um discurso. O discurso apela para o intelecto. Notar tópicos.
2.      Uma prosa. A prosa, apela para a imaginação – emoção – (Gn).
3.      Uma poesia. (Sl).
a)      Linguagem figurada.
b)     Natureza emocional.
c)      Paralelismo.
4.      Linguagem apocalíptica – revelar.

VII. OBSERVAÇÃO DA ATMOSFERA
Devo estar alerta para com o tom ou espírito da passagem. É uma passagem escrita em desespero, e, tom de urgência, de alegria, de humildade, de mansidão, ou ação de graças? Ou às vezes a passagem envolve vários tons – (Fp 3.1-2).

VIII. OBSERVAÇÃO DE TERMOS
A.    Definição.
Termo é a palavra indicada pela idéia que ele encerra no contexto. (C u i d a d o! Num texto, a palavra só tem um significado, embora a palavra isoladamente possa significar muitas coisas. Exemplo: Casa.

B. Classificação de termos.
1.      Termo de rotina.
2.      Termos especiais – (Ef 1.1-14).
a)      Os que são difíceis de entender.
b)     Cruciais na passagem.
c)      Que expressam profundos conceitos – (Rm 12.1-2).
3. Temos literais e figurativos(Jo 1.29).
4. Identificar o termo – se verbo, pronome, etc.

MÉTODO SINTÉTICO[1]
I. DEFINIÇÃO.
É o método que estuda um livro como uma unidade, procurando entender a mensagem do livro como um todo.
Tevleios, a, on[2];
Teleiovw[3];
Skopovs, ou, ov[4]

II. IMPORTÂNCIA DO MÉTODO SINTÉTICO.
A.    Ele é a base e o alvo de toda a análise (observação). Assim, é o método inicial e também o método final, quando estudamos as Escrituras.
B.    Síntese é uma ajuda indispensável para o ensino e a pregação.
C.    Síntese é o melhor meio de se aprender a mensagem de um livro.

III. COMO USAR ESTE MÉTODO?

A.    Exame Cuidadoso do Livro
1.      Ler o livro todo de uma sentada.
2.      Ler o livro três vezes.
a)      Para descobrir o tema principal.
b)      Para ver como o tema foi desenvolvido.
c)      Para fazer um esboço do livro (os parágrafos da sua Bíblia podem lhe ajudar nisto).

B.    Analisar a estrutura do livro e procurar descobrir o princípio organizador, o qual dá unidade ao livro.

1.      Fazer as perguntas:
a)      O que estava na mente do autor quando ele escrevia este livro?
b)     Qual a mensagem que ele queria transmitir? O que queimava no seu coração?

2.      Verificar de que maneira o autor desenvolveu o tema.
a)      Polêmico? – Como Gálatas.
b)     Usa Perguntas? – Como Malaquias.
c)      Lógico? – Como Romanos.
d)     Tópico? – Como Mateus.

C. Relacionar o livro que está se estudando com outros livros ou porções das Escrituras que lhe são semelhantes. Exemplos:
1.                              Apocalipse – tem que ser estudado com Daniel.
2.                              Marcos – tem que ser estudado com 1 e 2 Pedro.
3.                              Reis – tem que ser estudado com Crônicas.
4.                              Profetas Menores – tem que ser estudado com Reis e Crônica.

CONCLUSÃO

Ficamos satisfeitos, tão facilmente com a mensagem de textos isolados. Exemplo: Malaquias 3.10. não há dúvida, no valor de um único versículo, mas um livro inteiro da Bíblia nos causará um impacto maior ainda, se o lermos do princípio ao fim tentando apreender sua mensagem como um todo.

OBSERVAÇÃO DO LIVRO DE MALAQUIAS
Malaquias profeta que atuou no período final do Antigo Testamento. Ele é o último, tanto na história, como no lugar que ocupa na disposição dos livros do Antigo Testamento. O povo vivia em pobreza e dominação. Zorobabel e Josué tinham morrido e o templo havia sido concluído. No dia-a-dia, o povo não experimentava nada de extraordinário, assim como nos tempos de Elias. O culto no templo seguia sua rotina de sacrifícios. Será que Deus vai mesmo cumprir suas promessas? Wilkinson revela-nos alguns problemas existentes no período do profeta Malaquias. “Havendo aprendido pouco de seu cativeiro, o povo logo transgrediu em muitos dos mesmos pecados que resultaram em seu exílio na primeira instância: cobiça, idolatria, casamento misto com pagãos, abuso dos pobres, coração empedernido. Em forma de pergunta e resposta, Malaquias põe em realce a desumanidade de Judá e pronuncia a maldição divina sobre todos quantos praticam tais coisas”.[5]
Observe o exemplo a seguir[6], e procure fazer o gráfico do livro de Filipenses.



MÉTODO BIOGRÁFICO
I.                   DEFINIÇÃO.
É a aproximação de um livro, para retratar as suas personalidades e deduzir os princípios que regulam e governam as suas vidas.

A.    Objetivamente: Colocar em ordem os eventos da vida de um homem, como uma biografia.
B.     Subjetivamente: Tomar os eventos da vida de um homem e deduzir dele o seu caráter interior
a.       Que tipo de homem foi, ou é, este?
b.      O que aconteceu para que ele chegasse a ser o que é?
c.       Quais foram os resultados de sua vida, sendo este tipo de homem?
d.      Qual a marca que deixou sobre a sociedade?

II. IMPORTÂNCIA DO MÉTODO BIOGRÁFICO

A.    Revela a fascinação dos caracteres bíblicos – Abraão, positivo e negativo.
B.     Traduz a verdade em termos de vida – Perdão – Manasses.
C.     O estudo da vida dos homens bíblicos nos deixa:
a.       admirados e maravilhados;
b.      sem desculpas – não...
c.       com esperança - (Tg 5.17);

III. COMO USAR ESTE MÉTODO

A.    Coletar todo o material concernente ao homem a ser estudado. Cuidado!
1.      Muitos homens tem mais de um nome – Zacarias, mais de 30; Pedro, Simão, Cefas.
2.      Mais de uma pessoa com o mesmo nome. – Judas.

B.     Tente organizar a vida da pessoa, claramente, definindo as unidades.
1.      Cronologicamente. – A vida de Moisés.
2.      Estudo da crise – antes e depois. – Pedro.

C.     Determine as lições e princípios a serem derivados da vida daquela pessoa e do trabalho dela. – Jacó – Não adianta enganar.
IV. SUGESTÃO PARA PREGAÇÃO EM SÉRIE

A.    Novo Testamento – Pedro, Judas, João, André, etc.
B.     Homens comuns – José de Arimatéia.
C.     Hebreus 11 – Na Galeria da Fama.
D.    Reis de Israel.
E.     Os filhos de Jacó.
F.      Os Juizes.

MÉTODO BIOGRÁFICO

1.      Nenhum detalhe é trivial.
a.       Quais os fatos concernentes ao nascimento?
b.      Onde se deu o nascimento?
c.       Quando se deu o nascimento?
d.      Há algo diferente a ser notado?

2. Quem são os pais?
a.       Eram santos ou impuros?
b.      Quais as suas características? Exemplo: os pais de Sansão.

3. Qual o ambiente do lar do biografado?

4. Qual a sua ocupação nos primeiros anos de sua vida?
a.       Que influência exerceu essa ocupação na sua vida futura?

5. Quem foram os seus contemporâneos ou associados?
a.       Examine os seus amigos e inimigos.
b.      O que disseram a respeito dele?

6. Estudar o tempo em que a pessoa viveu (condição social, religiosa, política, econômica, etc.).

7. Determinar a principal realização e contribuição da pessoa que está sendo biografada.
a.       Influência sobre nação, igreja, família, etc.

8. Fazer um gráfico das viagens e dos lugares em que a pessoa viveu.

9. Quais as qualidade do seu caráter? (Houve pecado na sua vida?).

10. Pode-se notar crescimento em sua vida?

11. Quem foi sua esposa? E seus filhos? Teriam sido ajuda, ou foram empecilhos?

12. Qual a sua filosofia? (Que motivos permearam as suas ações? Era egoísta?).

13. Estude a maneira e a causa de sua fonte. Há algo extraordinário aí?).

14. Compare as passagens bíblicas sobre a pessoa. Qual dessas passagens é um comentário divino sobre a sua vida? (Jó 1.8).

O POR QUE E COMO DE UM GRÁFICO

I. VALOR DE UM GRÁFICO
É um dos melhores métodos para registrar, resumir, e preservar as descobertas e os pensamentos. Segue-se assim no seguinte caminho:
1.      É uma ajuda visual, ajudando-nos a gravar.
2.      É um meio para registrar descobertas a qualquer tempo.
3.      Ajuda na perspectiva – torna-se fácil ver o esqueleto e as idéias como um todo.
4.      Cria originalidade e maneiras novas no estudo.
II. O CONTEÚDO DE UM GRÁFICO
Na esquematização de um gráfico observe:
1.      Principais divisões do livro, do parágrafo, do verso, etc..
2.      Tema e propósito – porque?
3.      Pessoas, eventos, e versos chaves.
a.       Pessoas: Quem?
b.      Eventos: Onde? O quê?
c.       Localização: Onde?
d.      Tempo: Quando?
e.       Quantidade: Quantos?
4.      Lições principais. (aplicação).
5.      Comparações: começo e fim.
6.      Títulos dos capítulos e o Tema do livro.
7.      Resumo da lista de observações.
8.      Cite as fontes. Coloque seu nome e data no canto direito do papel.

III. COMO DESENVOLVER UM GRÁFICO

826 a.C. * Jonas * Mateus 12.39
PRIMEIRA VIAGEM
Navio / Peixe

SEGUNDA VIAGEM
Jonas
Mar
Perguntas
Aflição
Cidade
Rei
Oração
Planta
Fuga
Marinheiros
Confissão
Descrição
Pregador
Nobres
Razão da fuga

Fugindo
Dormindo
Caindo
Orando
Mensagem
Povo
Confessando
Conclusão
Um
Fugitivo
Uma
Tempestade
Um
Peixe
Uma
Oração
Uma
Cidade
Um
Aviamento
Uma
Confissão
Uma
Lição
1.1-3
1.4-10
1.11-17
2.1-10
3.1-4
3.5-10
4.1-5
4.6-11



A HISTÓRIA DE UM AVIVAMENTO


MÉTODO HSTÓRICO

I.                   INTRODUÇÃO
E, Dana., diz:
     “Todos os livros ou discursos do Novo Testamento tem certo traço de conexão com uma situação histórica definida. Com exceção de alguns poucos exemplos, podemos discernir, com um nível elevado de certeza, o que eram estas situações. Homens no meio das experiências de suas vidas, para fazer face aos problemas e exigências que lhes eram impostas pelo meio ambiente, escreveram ou proferiram suas desapaixonadas mensagens. O conhecimento dessas situações históricas aumenta num grau imensurável a compreensão e a apreciação do livro ou passagem que se estiver considerando[7]”.

II.                DEFINIÇÃO

O Método Histórico é o método usado para se aproximar do livro que se quer estudar, para reconstruir a situação histórica na qual o livro foi produzido, e para determinar as implicações que tem para a nossa época.


III.             IMPORTÂNCIA DO MÉTODO HISTÓRICO


A.    É de grande valor na interpretação. Para se entender um livro, é necessário conhecer o seu “background”. Exemplos:
1.      Salmos 51 e 52.
2.      Os profetas Menores.
3.      As cartas de Paulo em relação com Atos – (1 Co 5). Nenhum deles nasceu sem um fundo histórico.

B.     Fornece ilustrações. A Bíblia é rica em ilustrações.
C.     Fornece Material para Uso da Imaginação.

IV.             COMO USAR ESTE MÉTODO


A.    Desenvolver uma história bíblica.
1.      Cronológica.



NÁ PELA MANHÃ

Irmão, como anda a sua hora devocional? Por “maná pela manhã”, ou “hora devocional” queremos dizer daquele momento – de 15 a 30 minutos diários – quando você ora, lê, e medita sobre a Palavra de Deus.

Já sei, alguns alegarão que não tem tempo. Mas tudo realmente depende daquilo que você julga Ter prioridade, você sempre  encontrará tempo para aquilo que queria mesmo fazer.

Bob Foster diz: “Os grandes homens de Deus na Bíblia tinham uma coisa em comum. Cada um deles gastava bastante tempo, regularmente, em comunhão com Deus, procurando conhecê-lo melhor.
·         Daniel: primeiro ministro de um império foi, sem dúvida, um homem muito mais ocupado do que você e eu. Se alguém pudesse dizer, “eu não tenho tempo para encontrar-me com Deus”, Daniel seria esta pessoa. No entanto, Daniel encontrava-se com Deus três vezes por dia. (Dn 6.10).
·         Davi: O grande rei de Israel, foi outro dos poucos homens que chegaram a conhecer Deus tão intimamente como ele. Mas ele gastava muito tempo na presença do Senhor. O livro de Salmos é quase um diário de Davi, contando dos momentos que ele passava com Deus. “Pela manhã ouviste a minha voz, ó Senhor, pela manhã me apresentarei a ti e vigiarei”. (Sl 5.3).

ALGUMAS RAZÕES PORQUE O ALUNO DEVE TER A SUA HORA DEVOCIONAL

1.      Porque Jesus, o professor dos professores, deixou-nos o exemplo. “E, levantando-se pela manhã muito cedo, fazendo ainda escuro, saiu, e foi para um lugar deserto, e ali orava ”. (Mc 1.35). Jesus não somente tinha a sua hora quieta com Deus, mas aconselhou os seus discípulos a fazerem o mesmo. (Mt 6.6).
2.      Porque sua vida tem um efeito direto sobre tudo o que você faz. Se você vive de pão, e tão somente para o pão, a sua vida é fraca, o seu exemplo negativo. Sua vida não terá aquela autoridade que deve caracterizar o homem de Deus.
3.      Porque você mesmo sabe que a sua vida espiritual depende da leitura bíblica, comunhão com o Senhor, e oração. E nada melhor do que a “hora devocional” para aquietar o seu coração diante do Senhor. “Aquietai-vos, e sabei que eu sou Deus”. (Sl 46.10).

ALGUMAS SUGESTÕES PRÁTICAS DE “COMO FAZER A SUA HORA DEVOCIONAL”

1.      Decida agora onde e quando, isto é, resolva agora onde será o seu encontro diário com Deus, e que hora será. Talvez seja preciso levantar-se meia hora mais cedo, mas vale a pena pagar o preço.

2.      Comece com oração. Peça ao Senhor para abrir os olhos do seu coração, o seu entendimento espiritual, para que você possa aprender a aprender as verdades espirituais. Davi orou: “desvenda os meus olhos, para que veja as maravilhas da tua lei”.

3.      Depois de orar tome a Bíblia, escolha o texto (+/- 10 versículos) e leia várias vezes a passagem escolhida, se possível, em voz alta.

4.      Procure as seguintes coisas no texto e as anote:
a.      A divisão natural da passagem.
b.      Dê um título para cada divisão que expresse o conteúdo.
c.      Encontre a verdade central do texto.
d.     Marque e memorize o verso chave ou o que você achar melhor.

5.      Aplicação: há de ser muito mais prático. É necessário então que você faça as seguintes perguntas ao texto:
a.      Quais são os ensinos deste texto para eu crer e como isto mudará minha vida?
b.      Qual o pecado indicado aqui que eu devo evitar?
c.      Que ordem há neste texto que devo obedecer?
d.     Está aqui uma promessa que Deus o faz? Que diferença ela fará em minha vida?

CONCLUSÃO

A “hora devocional”, é vital no seu desenvolvimento. Você não pode dar-se ao luxo de viver sem ela. Peça força e orientação do alto para que este salutar hábito seja formado na sua vida. E, lembre-se, que todo estudo bíblico deve levar o leitor para um contato direto com as Escrituras, de tal maneira que sua vida seja moldada pela Palavra de Deus. (2 Tm 3.16-17).

Nenhum comentário:

Postar um comentário