Os princípios de Deus operam uma base bem diversa da nossa. Mas eles são os que produzem resultados satisfatórios. Um desses princípios é o de dar. Quando temos uma necessidade geralmente nos agarramos ao que temos. A Bíblia fala de abrir mão do que se tem, para que se possa ter mais. Isso funciona de modo bem simples: tomemos uma ilustração da própria Palavra. Uma oferta na obra de Deus funciona como uma semente que é plantada na terra. Ela germinará e produzirá muito mais do que aquilo que foi plantado. Um dos grandes desafios é estarmos mais conscientes da semente do que da necessidade. Jerry Savelle, que tem um ministério abençoado nos Estados Unidos, testemunho como certa vez estava em grande necessidade, mas ao conversar com Deus sobre o assunto Ele lhe falava sobre semente. Então veio a palavra profética: "nos dias que estão por vir, as necessidades do Corpo de Cristo se tornarão tão grandes que, no natural, parecerão impossíveis de serem satisfeitas. Mas Eu te digo agora: não espera esse tempo para te ocuparem em plantar as sementes no Reino, porque tuas necessidades já são enormes. Não espera até que alcances uma respostas para tuas necessidades presentes antes que comeces a te preparar para tuas futuras necessidades. Precisas te tornar consciente da semente e não consciente da necessidade."
O que o Senhor queria dizer? O segredo do suprimento das
necessidades está no plantar sementes, isto é, investir no Reino de Deus. é
plantando que se colhe. Morris Cerulo, em sua última visita ao Brasil, para
falar na Convenção da ADHONEP, testemunhou da palavra profética que Deus lhe
deu quanto a uma tremenda crise financeira mundial. A palavra, porém, para os
servos de Deus, é que estes sejam fiéis na entrega dos seus dízimos e ofertas e
que Malaquias 3.8-10 deveria ser lido todos os dias. Os que forem fiéis serão
abençoados no meio da crise.
TODAS AS NOSSAS NECESSIDADES JÁ FORAM SUPRIDAS POR
JESUS. De fato não há nada mais para Deus fazer com respeito às nossas faltas.
Tudo já foi feito. As bênçãos da aliança atestam isso (leia Deuteronômio
28.1-14). Deus tem prazer em nos dar as coisas. Todavia, não devemos andar à
busca das coisas. Nosso papel é "buscar primeiro o Reino de Deus e a Sua
justiça" (Mt 6.33). Está claro que não devemos correr atrás de
prosperidade. Esta "correrá atrás" de nós se andarmos no Espírito da
aliança, obedecendo ao Senhor nosso Deus. não buscamos dádivas e sim, o Doador.
Não buscamos coisas, mas a Deus mesmo e Seu reino, sabendo que as coisas
necessárias nos serão acrescentadas. Deus já conhece nossas necessidades (Mt
6.8) e está pronto a supri-las (Fp 4.19). O próprio Deus satisfez Suas
necessidades dando. Ele precisava redimir a humanidade e deu Seu Filho. Ele
plantou a semente de uma grande família, quando entregou Seu Filho à morte.
"Se o grão de trigo caindo na terra não morrer, fica ele só; mas se
morrer, dá muito fruto" (Jo 12.24). Jesus é a semente de Deus que Ele
plantou, entregando-o à morte. Mas ao ressurgir passou a gerar milhares e
milhões de outros filhos para Deus. A semente germinou e não tem parado de dar
o seu fruto. O DAR FAZ PRODUZIR MAIS. "Um dá liberalmente, e se torna mais
rico; outro retém mais do que é justo, e se empobrece. A alma generosa
prosperará, e o que regar também será regado" (Pv 11.24,25). "Quem
reparte generosamente seus bens com outras pessoas se tornará cada vez mais
rico; quem procura segurar mais dinheiro do que necessita acabará perdendo
tudo. Sim, a pessoa generosa terá sempre mais e mais; ela receberá de volta
todo o bem que fez aos outros" (Pv 11.24,25). "Seja generoso porque o
que você !
der a outros acabará voltando para você. Divida o que você tem com muitas pessoas porque no futuro talvez você também precise de ajuda... Não pare nunca de plantar suas sementes porque você não sabe qual delas vai crescer - talvez todas cresçam" (Ec 11.1,6). RESULTADOS DO DAR GRACIOSAMENTE. "Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós tal bênção, que dela vos advenha a maior abastança" (Ml 3.10). 1. Dar libera nossa fé na fidelidade de Deus. Dar, exige fé, especialmente quando damos daquilo que faz falta para o suprimento das nossas necessidades. Confiando, porém, nas promessas de Deus, que é galardoador dos que O buscam, o dar será uma alegre expressão de fé. 2. Dar estabelece a aliança de Deus em nossa vida. Ativamos as bênçãos da aliança em nossa vida pela obediência aos mandamentos de Deus. Abraão usufruiu as bênçãos por causa da sua obediência.
O mesmo acontecerá conosco. 3. Dar nos
liga á maior autoridade do universo. Deus nos diz que se dermos Ele abrirá para
nós as janelas do céu e derramará uma bênção tão grande sobre nós que não a
poderemos conter. Deus mesmo, o Senhor dos céus, é quem supre nossas
necessidades. Não temos que olhar para outro. Nosso dar nos coloca em contato
com o Poder Supremo do Universo, o próprio Deus. 4. Dar libera o poder de Deus
a nosso favor. Deus diz que quando damos Ele fará algo em retorno: fará descer
sobre nós a Sua bênção e repreenderá o devorador (Ml 3.11). Está claro que o
dar abre os tesouros de Deus para nós. 5. Dar aumenta nossa capacidade para
receber as bênçãos de Deus. Quando a Bíblia diz "da maior abastança",
do "transbordar", fala de um suprimento tão abundante que chega para
nós e sobra para dar a outros (II Co 9.11). À medida que damos, vamos
aumentando nossa sementeira. Aumentando nossa capacidade de dar, nossa
capacidade de receber també!
m será aumentada. Mas não pense que damos para receber. Nós realmente recebemos para dar. 6. Dar aumenta nossa capacidade de receber mais de Deus mesmo. Leia Atos 10.1-4: "... as tuas orações e as tuas esmolas têm subido para memória diante de Deus" (v.4). O dar desinteressado, alegre, acompanhado das orações e devoção a Deus, resultou na conversão e enchimento do Espírito Santo de Cornélio e toda a sua casa. Isso mostra que o nosso dar nos capacita, enlastece para receber não apenas mais das bênçãos de Deus, mas mais de Deus mesmo. 7. Dar permite a Deus repreender o devorador de nossas finanças. Se não damos, Satanás tem direito legal de minar nossas finanças, pois há uma maldição sobre quem retém os dízimos e ofertas alçadas (Ml 3.8,9).
m será aumentada. Mas não pense que damos para receber. Nós realmente recebemos para dar. 6. Dar aumenta nossa capacidade de receber mais de Deus mesmo. Leia Atos 10.1-4: "... as tuas orações e as tuas esmolas têm subido para memória diante de Deus" (v.4). O dar desinteressado, alegre, acompanhado das orações e devoção a Deus, resultou na conversão e enchimento do Espírito Santo de Cornélio e toda a sua casa. Isso mostra que o nosso dar nos capacita, enlastece para receber não apenas mais das bênçãos de Deus, mas mais de Deus mesmo. 7. Dar permite a Deus repreender o devorador de nossas finanças. Se não damos, Satanás tem direito legal de minar nossas finanças, pois há uma maldição sobre quem retém os dízimos e ofertas alçadas (Ml 3.8,9).
Quando, porém, damos,
em obediência, Deus mesmo repreende o devorador e o impede de destruir o fruto
da terra. No Novo Testamento o crente recebe autoridade para expulsar demônios.
Aqui Deus mesmo trata do assunto, em conseqüência da nossa obediência. O
demônio devorador é detido por Deus, quando entregamos os dízimos e ofertas.
Quem anda em falta deve, primeiro, examinar como tem sido sua vida nessa área.
Antes de qualquer mudança deve haver um acerto diante de Deus e uma disposição
de seguir a Palavra no dar. 8.
Dar atrai a bênção de Deus e dos que nos
conhecem. "E todas as nações vos chamarão bem-aventurados; porque sereis
uma terra deleitosa, diz o Senhor dos Exércitos" (Ml 3.12). A bênção de
Deus sobre nossas vidas será notória e os nossos circunstantes o reconhecerão e
dirão de nós "é abençoado". 9. Dar aumenta o fruto da nossa justiça.
"Ora, aquele que dá semente ao que semeia, e pão para comer, também dará e
multiplicará a vossa sementeira, e aumentará os frutos da vossa justiça"
(II Co 9.10). E quais os frutos da nossa justiça? "E a obra (fruto) da
justiça será paz; e o efeito da justiça será sossego e segurança para sempre.
O
meu povo habitará em morada de paz, em moradas bem seguras, e em lugares
quietos e de descanso" (Is 32.17,18). Quando nos damos a Deus somos
libertos do medo, ansiedade, preocupação, inquietação e insônia. Em vez disso,
viveremos num estado de paz, tranqüilidade e segurança, habitando em
"lugares quietos de descanso", o que fala do nosso estado de alma. Aí
estão os frutos da justiça que o dar põe em operação: paz, quietude, confiança,
segurança. 10. Dar fará com que Deus aumente nosso celeiro de sementes (II Co
9.10). Quanto mais damos, mais temos. Para gastar em nossa luxúria? Longe disso.
É para termos mais semente e plantar mais e mais a fim de satisfazer a
necessidade de outros. O padrão de vida cristã é dar e receber, abençoar e ser
abençoado, prosperando em tudo para benefício de todos quantos estão em
necessidade. Somos um canal. As bênçãos de Deus vêm a nós não para morrer em
nós, mas para fluir através de nós e alcançar o destino para o qual foram
derramadas. A TRÍPLICE FORMA DE DAR.
Encontramos três formas distintas de dar
na Bíblia; cada uma produzindo uma conseqüência: 1. A entrega dos dízimos é uma
forma de devolução a Deus. Dízimo é a décima parte do que ganhamos. Essa parte
do nosso salário pertence a Deus e não devolvê-la é colocar-se na posição de
ladrão (Ml 3.10). O dízimo é claramente ordenado na Lei e inclui todas as pessoas
e produtos da terra (Lv 27.30,32). A entrega do dízimo é anterior à Lei. Abraão
viveu na graça 430 anos antes da instituição da Lei, mas entregou o dízimo a
Melquisedeque, rei de Jerusalém e sacerdote do Altíssimo (Gn 14.18-20). Jacó
segue a mesma prática (Gn 28.22), e tudo nos faz crer que era algo comum antes
mesmo do estabelecimento da Lei. Aliás, a Lei veio corroborar muitos dos
princípios que já eram seguidos. No Novo Testamento não há muitas referências
sobre o dízimo.
Era uma prática comum e inquestionável. Jesus, porém, a
respaldou, quando disse: "Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas!
Porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, e tendes omitido o que
há de mais importante na Lei, a saber, a justiça, a misericórdia e a fé;
estas coisas, porém, devíeis fazer, sem omitir aquelas" (Mt 23.23). Está
claro que Jesus ordena a prática do dízimo, advertindo, porém, que ela deve ser
seguida da justiça, misericórdia e fé. Pela entrega do dízimo as bênçãos
descritas em Malaquias 3.10-12 são nossas por direito de promessa. Satanás
perdeu seu direito de nos roubar.
Quebrando-se esse mandamento, em vez de
bênção, haverá maldição em nossas finanças e Satanás terá conquistado o direito
legal de nos roubar (Ml 3.8,9). Onde entregar os dízimos? "Na casa do
tesouro", na Igreja Local, onde somos membros, no lugar onde estamos
recebendo o alimento espiritual para nosso crescimento.
2. Ofertas alçadas são
uma forma de plantar (II Co 9.6-11). Paulo fala aqui de ofertas extra-dízimo
para o suprimento das necessidades do Reino. Quando damos ofertas estamos
plantando sementes e estaremos destinados a colher porque entramos no princípio
da semeadura e ceifa. Quem planta, colhe. Quem planta colhe mais do que
plantou, se a semente e a terra são boas. Onde devemos dar as ofertas? onde o
terreno é bom, isto é, naquilo que está produzindo em termos de frutos para o
Reino de Deus. Plantamos em missões, em projetos evangelísticos e missionários,
ministérios vários que estão edificando o Corpo de Cristo e levando as pessoas
a uma experiência com Deus. Hoje, são 80 os ministérios de Lagoinha. Quais os
benefícios dessa forma de contribuição?
Os mesmos descritos sob o item
"Resultados do dar graciosamente". Essas bênçãos tanto se aplicam a
dízimos quanto a ofertas alçadas. 3. Dar ao pobre é uma forma de investimento.
"Quem se compadece do pobre empresta ao Senhor, que lhe retribuirá o
benefício" (Pv 19.17). Deus sempre nos ultrapassa em tudo. Haverá divina
recompensa para o que investe no pobre. "Bem aventurado o que considera o
pobre; o Senhor o livrará no dia do mal" (Sl 41.1). "Espalhou, deu
aos necessitados; a sua justiça subsiste para sempre; o seu poder será exaltado
em honra" (Sl 112.9). "O que oprime o pobre insulta ao seu Criador;
mas honra-O aquele que se compadece do necessitado: (Pv 14.31). "Quem tapa
o seu ouvido ao clamor do pobre, também clamará e não será ouvido" (Pv
21.13). "O que dá ao pobre não terá falta; mas o que esconde os seus olhos
terá muitas maldições" (Pv 28.27).
O Novo Testamento também tem muitas
referências ao assunto. Citamos algumas: Mateus 19.21; João 13.29; Gálatas
2.10; Tiago 2.14-18; Efésios 2.10. Como dar ao pobre? Há muitas maneiras:
através de instituições da igreja, como a Ação Social e Missão Êxodo. As
bênçãos de Deus são condicionais. O suprimento das nossas necessidades
materiais obedece também a princípios estabelecidos por Deus. A prosperidade é
uma conseqüência de seguir-se um caminho traçado por Deus e não é medida pela
quantidade de dinheiro no banco ou posses materiais.
Prosperidade é a
habilidade de ter o que é necessário para cumprir a vontade de Deus em sua
vida. Leia os textos a seguir: Deuteronômio 29.9; Josué 1.18; I Reis 2.3;
II Crônicas 20.20; Salmos 1.1-3; Salmos 122.6. "Bradem de júbilo e se
alegrem os que desejam a minha justificação, e digam continuamente: seja
engrandecido o Senhor, que se deleita na prosperidade do seu servo"
(Salmos 35.27). E, "o meu Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de
suprir, em Cristo Jesus, cada uma de vossas necessidades" (Fp 4.19).
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