O
conteúdo da nossa fé é fundamental. Aquilo em que você crê constitui aquilo que
você é. E só a verdade é digna de ser crida. Alguém já disse que “a piedade é
filha da verdade, e precisa ser alimentada... não com outro leite que não seja
o de sua mãe”. John Owen afirmou que “somente a verdade capacita a alma a dar
glória a Deus”. Hoje em dia ouvimos expressões tais como: “Não importa o que
você crê, conquanto seja sincero”; “Todos os caminhos levam a Deus”, etc. Ao
que nos parece, esta será a religião do século 21. Isto, contudo, é uma grande
falácia. Aquilo que você crê constitui o alicerce da sua vida. Aquele que crê
mal não pode viver bem, pois não tem alicerces.
Nossa
fé requer um conteúdo. Fé sem conteúdo não é a fé bíblica: é misticismo ou
superstição. E o conteúdo sólido para alicerçarmos nossa vida tem de ser a
verdade. Permaneça fiel às suas convicções, mas assegure-se de que elas são
verdadeiras. Jesus disse: “Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”
(Jo 8.32). Somente a verdade liberta e consola. Nossa liberdade consiste em
sermos cativos da verdade. Um filósofo dinamarquês disse que, “para ser forte, preciso descobrir a verdade,
pela qual eu possa viver e morrer”.
Aquilo
que você crê constitui aquilo que você é.
Vivemos
tempos em que as pessoas estão à procura de mestres que lhes agradem. Líderes e
movimentos religiosos, inclusive no meio evangélico, têm, como premissa
essencial de sua prática e base de sua agenda, o pensamento corrente, os
conhecimentos da psicologia e as tendências culturais. Surgem doutrinas que
agradam multidões e pregoeiros que mais se parecem com aqueles animadores de
programas de auditório. Entretanto, a questão não é se uma doutrina é bela,
atraente, impressionante ou popular, mas se é verdadeira. O bispo de Hipona
escreveu: “Se você crê somente no que gosta do evangelho e rejeita o que não
gosta, não é no evangelho que você crê, mas em si mesmo”. E o reformador Lutero
adverte-nos: “qualquer ensinamento que não se enquadre nas Escrituras deve ser
rejeitado, mesmo que faça chover milagres todos os dias”. No fim, a verdade
triunfará. A verdade é sempre forte, não importa quão fraca pareça; e a
falsidade é sempre fraca, não importa quão forte pareça.
Por
nós Jesus orou. Ele pediu ao Pai: “Santifica-os na verdade; a tua palavra é a
verdade” (Jo 17.17).
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