Algumas Perguntas Frequntes

Deve o batismo ser em nome de Jesus?

Cristo deu aos seus apóstolos a missão de irem por todo o mundo e fazerem discípulos, "batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo" (Mateus 28:18-20). Quando os apóstolos faziam discípulos eles batizavam "em nome de Jesus Cristo" (Atos 2:38; 10:48), e "em o nome do Senhor Jesus" (Atos 8:16; 19:6). Há uma controvérsia sobre qual destas fórmulas deve ser recitada sobre a pessoa que está recebendo o batismo.
Antes de responder, vamos observar outro texto: Colossenses 3:17. Este versículo afirma: "E tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus." Isto significa que temos que fazer tudo pela autoridade de Jesus, obedecendo a seus mandamentos. Não significa que temos que recitar as palavras "Senhor Jesus" quando fazemos ou dizemos alguma coisa. A frase, "em nome de", não indica uma fórmula para se recitar, mas indica uma autoridade à qual temos que nos submeter.
Nenhuma passagem bíblica dá um conjunto de palavras para serem pronunciadas sobre a pessoa que recebe o batismo. Os textos acima dizem o que era feito, não o que era dito, quando uma pessoa era batizada. O batismo deveria ser pela autoridade (de acordo com os ensinamentos) do Pai, do Filho e do Espírito Santo. E desde que nunca há uma discordância entre os três, o que quer que façamos em obediência ao Pai, ou ao Espírito, na mesma ação obedecemos à vontade de Jesus.
É aceitável dizer que se está sendo batizado em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Pode dizer que se é batizado em nome de Jesus. Mas a verdade é que não há nada que tenha que ser dito quando se é batizado. As palavras que são faladas não afetam a validade do batismo. Mas precisamos cuidadosamente obedecer aos ensinamentos do Pai, do Filho e do Espírito Santo, sempre que se é batizado, e de fato, em tudo o que dizemos e fazemos.

 


De que modo os cristãos deveriam saudar um ao outro?
Mais de 60 vezes, no Novo Testamento, os cristãos saudaram ou foram mandados saudar um ao outro (note Atos 15:23; Romanos 16:3-16; 1 Coríntios 16:19-21; 2 Coríntios 13:12; Filipenses 4:21-22; Colossenses 4:10-15; Hebreus 13:24; 1 Pedro 5:13-14). Na maioria dos casos, não há nenhuma saudação especial dada; a idéia é aquela de uma saudação cordial da parte dos irmãos, de uns aos outros. Mas alguns imaginam se não haverá uma saudação especial, que os irmãos deveriam fazer.
Alguns notaram referências ocasionais sobre beijar como uma forma de saudação (Romanos 16:16; 1 Coríntios 16:20; 2 Corín-tios 13:12; 1 Tessalonicenses 5:26; 1 Pedro 5:14). Como resultado, eles iniciaram rituais especiais de troca de beijos como forma de adoração. Em certas igrejas há determinados momentos para "o ósculo santo". Outros saudam todos os irmãos que encontram com um beijo. Mas há sérios problemas bíblicos com estas idéias: 1. Não há texto da escritura que indique que um beijo era a única forma de saudação entre os irmãos do primeiro século. Aliás, as saudações que Paulo freqüentemente enviou pelo correio não poderiam ter sido na forma de um beijo. Beijar é uma forma aceitável de saudação entre os irmãos, mas não é a forma exclusiva. 2. Não há indicação de que os beijos fossem mais do que uma mera saudação. As referências não são encontradas nas partes doutrinárias das cartas que relatam as práticas da igreja. Os contextos não atribuem maior significado ao beijo do que o de uma cordial saudação fraternal. 3. Se estes textos se referissem a uma prática específica incorporada ao ritual de adoração, eles teriam dito o beijo santo, assim como falamos do batismo ou da ceia. Beijar como saudação entre irmãos é, certamente, aceitável; tornar certo tipo de beijo uma rígida doutrina ou ato de adoração, não é.
Outros descobriram alguma frase distinta que eles transformaram na saudação exigida entre irmãos: "paz do Senhor", por exemplo. Às vezes a frase se torna quase uma repetição sem significado. Outras vezes, é usada como um modo de identificar o verdadeiro "fiel". Mas, de fato, houve muitas frases usadas pelos cristãos do primeiro século, quando se encontravam e expressavam o desejo para o bem-estar do outro (note os textos citados acima). É claro que não é errado desejar sinceramente a um irmão que sinta a paz de Cristo, mas não devemos nunca impor uma forma específica de saudação.
Saudações são simplesmente isso: saudações. E, entre irmãos, deverão ser o reflexo sincero do amor e do cuidado que os verdadeiros discípulos compartilham.

 


Pode um seguidor de Cristo comer sangue?
A vida de um animal está no seu sangue. Por esta razão, os servos de Deus antes da lei de Moisés (Gênesis 9:4), durante a lei de Moisés (Levítico 17:12), e sob a lei de Cristo (Atos 15:19-29) foram proibidos de comer sangue. Os animais que comemos devem ser deixados sangrar adequadamente, isto é, ter seu sangue escoado depois de sua morte. E esse sangue não deverá nunca ser usado como uma parte de nossa alimentação.
Atos 15 é muito claro sobre o que Deus proibia: imoralidade sexual, idolatria, e comer sangue. Um seguidor de Cristo não deverá, nunca, sequer considerar a prática da fornicação (1 Coríntios 6:12-20) ou da idolatria (note Apocalipse 2:14-15; 2:20; 1 Coríntios 10:14-22). Pelo mesmo raciocínio, não deverá em nenhuma circunstância comer sangue.
As Testemunhas de Jeová ensinam que estes textos proíbem transfusões de sangue. Isto é incorreto. É difícil imaginar alguém realmente pensando que está comendo sangue enquanto recebe uma transfusão. O pensamento por trás da proibição de comer sangue é a idéia de que a vida está no sangue. Por isso, comer sangue é profanar a vida que o sangue representa. Mas as transfusões têm o propósito de preservar a vida. Portanto, elas representam o extremo oposto do comer sangue.
As transfusões são lícitas, mas comer sangue não é.

 


Jesus teve irmãos?
De acordo com a Bíblia, Jesus teve quatro irmãos (Tiago, José, Simão e Judas) e também algumas irmãs (Mateus 12:46-50; 13:55-56; João 2:12; 7:3-10; Atos 1:14; 1 Coríntios 9:5; Gálatas 1:19). Por causa do mito de que Maria foi uma virgem perpétua, foi inventada a teoria que estes "irmãos" de Jesus são, de fato, apenas primos. Esta explicação é conveniente, mas contrária à evidência. Esta palavra "irmão" é usada 346 vezes no Novo Testamento e nunca significa "primo". Havia uma palavra para primo, usada em Colossenses 4:10, mas não é a que foi usada nos textos acima. É verdade que a palavra "irmão" é usada para a irmandade espiritual, mas todas as vezes que "irmão" é usada no Novo Testamento para uma relação de família física, ela simplesmente significa irmão. Se irmão significasse primo, em Lucas 8:19-21, Jesus estaria dizendo que sua mãe e seus "primos" eram aqueles que ouvem a palavra e a cumprem.
Toda esta controvérsia é reflexo de uma tendência a dar a Maria uma honra indevida. Muitos pensam que Maria tinha e ainda tem uma influência especial sobre Jesus e que ela pode ser uma mediadora entre nós e Jesus. Mas veja quantas vezes, na Bíblia, Jesus mostrou que Maria não tinha uma capacidade especial para persuadi-lo. 1. Quando foi dito a Jesus que sua mãe e irmãos o estavam procurando, ele respondeu que considerava como sua mãe e irmãos verdadeiros aqueles que o obedecem (Mateus 12:46-50; Marcos 3:31-35; Lucas 8:19-21). 2. Quando a mãe de Jesus sugeriu que a falta de vinho na festa de casamento seria uma boa hora para declarar-se o Messias, ele recusou sua sugestão dizendo: "Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora" (João 2:4). 3. Quando uma mulher na multidão disse a Jesus: "Bem-aventurada aquela que te concebeu e os seios que te amamentaram", Jesus respondeu: "Antes bem-aventurados são os que ouvem a palavra de Deus e a guardam". Paulo concluiu em 1 Timóteo 2:5 que há "um só mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus".
Maria parece ter sido uma mulher boa, uma discípula fiel (Atos 1:4). Mas não tem nenhum poder especial para persuadir Jesus e não foi uma virgem perpétua (Note também Mateus 1:25; Lucas 2:7). Jesus foi criado em uma família com mãe, irmãos e irmãs (Marcos 6:3).

 


O que se deveria fazer quando se está em uma igreja que não está certa?
Primeiro, se possível, ensine a igreja como mudar para ser fiel às Escrituras. Mas, se for impossível fazer com que a congregação mude?
"Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas? . . . Por isso, retirai-vos do meio deles, separai-vos, diz o Senhor; não toqueis em cousas impuras; e eu vos receberei" (2 Coríntios 6:14,17).
"E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as" (Efésios 5:11).
"Todo aquele que ultrapassa a doutrina de Cristo e nela não permanece não tem Deus; o que permanece na doutrina, esse tem tanto o Pai como o Filho. Se alguém vem ter convosco e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem lhe deis as boas-vindas. Porquanto aquele que lhe dá boas-vindas faz-se cúmplice das suas obras más" (2 João 9-11).
É errado participar, ter camaradagem, ou ser ligado juntamente com falsos mestres. Falsos mestres incluem qualquer um que não pregue a pura doutrina de Cristo, mesmo que se pareça com homens bons (2 Coríntios 11:13-15) e declare estar certo (Mateus 7:21-23). Nem se tem que pregar realmente o que é falso, para participar das más ações de outros. Simplesmente recebendo, encorajando e apoiando um falso ensinamento já se é contado por Deus como participante do mal.
Precisamos ter coragem para nos separarmos daqueles que não seguem as Escrituras. Precisamos ter determinação para encontrar ou começar uma comunidade de discípulos que estejam querendo servir o Senhor fielmente. Qualquer prática ou ensinamento que é diferente da pura verdade do Novo Testamento é mau. "Retirai-vos do meio deles, separai-vos" (2 Coríntios 6:17).

 


É pecado ver televisão?
A televisão é nada mais do que um aparelho que nos permite ver muitas fotografias ou desenhos numa rápida sucessão. Em si mesma, a televisão é moralmente neutra, do mesmo modo que quadros ou fotografias também são moralmente neutros.
Nos nossos dias, contudo, muitos programas se tornaram sujos. A televisão se tornou um instrumento que é freqüentemente abusado para incentivar o adultério, a fornicação, a bebedice, a violência, o ódio, e a cobiça. A atitude que o cristão deveria ter a respeito destes pecados é clara: "Não sejais participantes com eles. . . . E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as. Porque o que eles fazem em oculto, o só referir é vergonha" (Efésios 5:7,11-12, estude cuidadosamente todo o contexto 5:3-17). O discípulo verdadeiro entende a importância de ter pensamentos puros (Filipenses 4:8). Ele não achará as "obras infrutíferas das trevas" divertidas; antes, elas são repugnantes para ele. É fato que em nossa sociedade é impossível evitar ver e ouvir uma considerável porção de imundície moral. Mas certamente o verdadeiro seguidor de Cristo não convidará deliberadamente estas abominações para a sua sala de estar, diáriamente. Mesmo os "bons" espetáculos podem facilmente dominar a vida da pessoa, de modo que ela não terá tempo livre para estudar, orar, ajudar os outros e servir ao Senhor. O servo do Senhor tem que "redimir" o tempo cuidadosamente (Efésios 5:16).
Talvez, como resultado destes fatores, algumas igrejas decidiram proibir seus membros de possuírem aparelhos de televisão ou verem programas de televisão. Esta abordagem do problema não tem a aprovação do Senhor, contudo. Os fariseus do tempo de Jesus usavam exatamente este mesmo método para lidar com sua lei. Se havia possibilidade de alguém pecar por trabalhar no sábado, por exemplo, eles simplesmente proibiam todas atividades no sábado. Jesus condenou estas doutrinas humanas e demonstrou que seguir as leis que os homens inventam não tem valor (Mateus 15:1-14; Colossenses 2). A abordagem correta é cada discípulo tomar uma decisão individual sobre se deve ter uma televisão e considerar cuidadosamente a influência moral de cada programa visto. Esta é uma área de grave perigo; mas também há muito perigo em inventar regras de igrejas e doutrinas que não estão na Bíblia.

 


Há apóstolos hoje em dia?
A palavra "apóstolo" significa aquele que é enviado numa missão. A Bíblia geralmente emprega este termo para os apóstolos de Cristo. Eles eram doze homens especialmente escolhidos por Cristo para estarem com ele e para serem enviados a pregar (estude Marcos 3:13-19). Muitas vezes eles foram simplesmente chamados "os doze". O número doze tinha uma história de grande importância entre o povo de Deus (doze filhos de Jacó e doze tribos de Israel).
Os doze tinham uma missão muito importante. Para cumprir esta missão, eles receberam o batismo do Espírito Santo, para que pudessem ser guiados em toda a verdade (João 14:26; 15;26-27; 16:7-15; Atos 1:8; 2:1-4). Eles revelaram esta verdade nas Escrituras, que são o nosso padrão nos dias atuais (Efésios 3:5; 2 Pedro 3:2; Judas 17). Os apóstolos foram testemunhas oculares Cristo ressuscitado (Lucas 24:48; Atos 1:8,22; 2:32; 3:15; 4:33; 5:32; 10:39-41; 13:31; 1 Pedro 5:1; 1 João 1:2). Somente eles foram capazes de conceder os dons espirituais, impondo suas mãos sobre os outros (Atos 8:14-18). Os apóstolos fazem parte da fundação da igreja, tendo o próprio Jesus Cristo como a pedra angular principal (Efésios 2:20; Apocalipse 21:14).
Os doze apóstolos foram selecionados inicialmente pelo Senhor. Judas caiu porque pecou e por isso foi excluído (Atos 1:20, 25); como resultado, Matias foi escolhido para ficar no seu lugar (Atos 1:16-26). Note atentamente que uma das qualificações que Matias tinha que cumprir, para poder ser selecionado, era ter visto o Senhor ressuscitado (Atos 1:22). Mais tarde, Paulo foi selecionado de uma maneira especial para ser o apóstolo enviado para os gentios (Atos 9:15; 22:14-15; 26:16-18; Gálatas 1:15-17; 1 Timóteo 2:7). Esta é a razão porque o Senhor lhe apareceu, uma vez que ele não teria as qualificações para ser um apóstolo, se não tivesse visto o Senhor depois de sua ressurreição (note 1 Coríntios 9:1-2; 15:8; Atos 22:15; 26:16).
Os apóstolos que a igreja tem hoje em dia são os mesmos que teve desde a escolha de Paulo. Eles permanecem no fundamento da igreja, onde o Senhor os colocou, e não há razão para procurar substituições. Através do Novo Testamento, que eles escreveram, eles continuam a ensinar e a guiar o povo de Deus. Seria impossível para alguém hoje ser um novo apóstolo, porque Paulo foi o último a ver o Senhor (1 Coríntios 15:7-9), e alguém tinha que ver o Senhor para ser qualificado, para ser escolhido pelo Senhor como um apóstolo (Atos 1:22). A presença de impostores modernos não nos deveria surpreender (2 Coríntios 11:13), mas precisamos testá-los e rejeitá-los (Apocalipse 2:2). Não temos novos apóstolos hoje em dia.

 


Algum povo continuará a viver na terra para sempre?
Seria impossível para algum povo viver para sempre na terra, uma vez que ela será destruída quando Cristo retornar. "Virá, entretanto, como ladrão, o Dia do Senhor, no qual os céus passarão com estrepitoso estrondo, e os elementos se desfarão abrasados; também a terra e as obras que nela existem serão atingidas. . . ." (2 Pedro 3:10-12). O próprio Jesus disse que a terra passaria (Mateus 24:35).
Apesar disto, alguns grupos religiosos insistem em que haverá servos de Deus que viverão para sempre num paraíso na terra. Este ensinamento apela para muitos porque eles estão muito ligados a esta vida e gostam da idéia de serem capazes de permanecer para sempre numa terra purificada. Para o verdadeiro cristão, estes ensinamentos não têm atração. Sua cidadania é no céu (Filipenses 3:20), e ele anseia por partir e estar com Cristo ali (Filipenses 1:21-24). Sua esperança é preservada no céu (Colossenses 1:5; 1 Pedro 1:3-5), e seus pensamentos estão totalmente centralizados na oportunidade de estar com o Senhor um dia (1 Pedro 1:13; Hebreus 11:13-16).
Apocalipse 7, um texto que usa o número 144.000, é algumas vezes abusado para ensinar que somente 144.000 estarão no céu e que o resto dos cristãos (uma grande multidão) permanecerá na terra. Apocalipse 7 é uma mensagem um tanto difícil, mas um mero olhar para ela mostrará que os 144.000 eram os irmãos fiéis na terra (Apocalipse 7:1-3), enquanto a grande multidão (servos de Deus que tinham morrido) estavam no céu (Apocalipse 7:9). Isto é o exato oposto do que aqueles ensinam, que 144.000 serão os únicos no céu. Quando morrerem, naturalmente, os 144.000 também deixarão a grande tribulação e se juntarão na celebração no céu, em torno do trono de Deus. Apocalipse 7 não dá apoio à doutrina de um paraíso eterno na terra.
As Escrituras afirmam claramente que só há uma esperança (Efésios 4:4), que é a esperança no céu (Mateus 6:19-21).

 


É verdade que "uma vez salvo, salvo para sempre"?
"Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que, estando em mim, não der fruto, ele o corta; e todo o que dá fruto limpa, para que produza mais fruto ainda . . . Se alguém não permanecer em mim, será lançado fora, à semelhança do ramo, e secará; e o apanham, lançam no fogo e o queimam" (João 15:1-2, 6). Neste contexto, Jesus claramente identifica os discípulos como os ramos da videira. Os cristãos que não produzem fruto (isto é, não servem Deus fielmente) serão cortados e queimados.
"Portanto, se, depois de terem escapado das contaminações do mundo mediante o conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, se deixam enredar de novo e são vencidos, tornou-se o seu último estado pior que o primeiro. Pois melhor lhes fora nunca tivessem conhecido o caminho da justiça do que, após conhecê-lo, voltarem para trás, apartando-se do santo mandamento que lhes fora dado" (2 Pedro 2:20-21). Seria difícil imaginar uma afirmação mais clara da possibilidade de uma pessoa cair e de perder a sua salvação. Pedro comparou o servo de Deus que desvia com um cão que retorna para comer seu próprio vômito e ao porco lavado que retorna para rolar no lamaçal.
Se fosse impossível perder-se depois de ter sido salvo, então todas as advertências da Bíblia sobre a possibilidade de se perder a própria salvação seriam desnecessárias. De fato, não haveria necessidade de se preocupar com a tentação, resistir ao diabo ou estar vigilante para o retorno do Senhor. Deus não desperdiça palavras; quando adverte, é porque o perigo é real.


"Porque nos temos tornado participantes de Cristo, se, de fato, guardarmos firme, até ao fim, a confiança que, desde o princípio tivemos" (Hebreus 3:14). A salvação é condicionada. Para ser salvo, em primeiro lugar, precisa-se crer e obedecer. Para permanecer-se num estado de salvação, precisa-se continuar a crer e a obedecer. Aqueles que voltam para trás estarão perdidos (Hebreus 10:26-31).


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