Como acontece com todas as
demais práticas espirituais (oração, adoração, meditação, etc.), o louvor não
pode ser “praticado” como uma simples “rotina”. Muitos cristãos erram nesse
sentido, pois levando as práticas como “rotina” caem na religiosidade, e a
suposta “prática” não produz o resultado desejado.
Observe o que diz o apóstolo
Paulo a respeito da prática real do louvor:
“... enchei-vos do Espírito (Santo) falando entre vós com salmos,
entoando e louvando de coração ao
Senhor, com hinos e cânticos espirituais, dando sempre graças por tudo a nosso
Deus e Pai em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo”- Efésios 5: 18-20.
Está vendo como se deve
louvar a Deus? Sim, “de coração”. O salmista disse:
“Louvar-te-ei, Senhor, de todo
o meu coração: cantarei todas as Tuas maravilhas. Alegrar-me-ei e exultarei em
Ti; ao Teu nome, ó Altíssimo, eu cantarei louvores”- Salmo 9:1,2.
E será que você observou o
que (segundo Paulo) acontece com você quando você louva a Deus de coração? Você
se enche do Espírito Santo, ou seja, você fica cheio do Espírito.
Creio que isso é de tamanha
importância para nós que devemos meditar um pouco no que isso significa na
prática.
Quando você está cheio do
Espírito Santo, você se torna forte demais para Satanás conseguir derrubá-lo.
Há um versículo muito importante no livro de Isaías nesse sentido:
“Vindo o inimigo como uma corrente de águas, o Espírito do Senhor arvorará contra ele e sua bandeira”- Isaías
59:19.
No episódio com o rei
Josafá, que consideramos nos capítulos anteriores, há uma palavra que Deus deu
ao profeta a esse respeito:
“Dai ouvidos, todo o Judá... e tu, ó rei Josafá ao que vos diz o
Senhor: Não temais, nem vos assusteis por causa desta grande multidão, pois a
peleja não é vossa, mas de Deus... Neste
encontro não tereis que pelejar; tomai posição, ficai parados, e vede o
salvamento que o Senhor vos dará... porque o Senhor é convosco” - 2 Crônicas
20:15,17
É dessa maneira que Deus
gosta de agir para o Seu povo, mas Ele somente tem condições de fazê-lo se nós
nos submetamos a Ele. Nessa citação há duas frases importantes que todos nós
temos de observar quando decidimos enfrentar o nosso adversário através do
louvor. São: “Não temais, nem vos
assusteis” e “tomai posição”.
Vamos considerar o que essas frases significam na prática do louvor particular.
A primeira coisa a observar
ao decidir enfrentar o seu problema através do louvor é “não se assustar, nem
temer”, com a situação que o inimigo (Satanás) tem criado. Se você olhar a
circunstância, ou der atenção aos sintomas ou aparências da adversidade,
Satanás fará com que você desista de louvar a Deus e de exaltar o Seu nome, na
primeira provocação. É preciso firmar-se com toda perseverança e continuar a
louvar a Deus e dar-lhe graças sem dar a mínima atenção à circunstância que
você está enfrentando.
Em segundo lugar, ao entrar
em período de louvor, é preciso: “assumir uma posição muito firme” e
concientizar-se de que o louvor é a única prática válida naquele momento e que
ele há de levá-lo para a vitória completa. Aquele que resolve enfrentar uma
adversidade através do louvor não pode
vacilar em momento algum, pois o Espírito de Deus não Se identifica com o
homem inconstante. Ouça o que diz o apóstolo Tiago a respeito da inconstância:
“O que duvida é semelhante à onda do mar, impelida e agitada pelo
vento. Não suponha esse homem que alcançará do Senhor alguma coisa” - Tiago
1:6,7
Para entrar na vitória,
então, é preciso que você atente para que essas duas condições verdadeiramente
dominem o seu coração, ou seja, (1) não
temer e (2) não duvidar.
Mantenha-se firme, constante no propósito e você há de dar a Deus condições de
ser glorificado na Terra através do seu louvor.
Logo que você começar a
louvar, o Espírito do Senhor arvorará uma bandeira contra o seu adversário, e
você não terá de pelejar no caso.
Quando você decide louvar a Deus e exaltar o Seu nome “de coração”, a peleja
deixa de ser sua, e Deus assume totalmente a batalha em seu favor.
“Aleluia! De todo o coração renderei graças
(louvarei) ao Senhor” - Salmo 111:1.
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