Toda pessoa salva por Cristo tem o Espírito Santo. Sem o Espírito de Deus não
haveria sequer um convertido sobre a terra. É o Espírito quem nos convence do
pecado, da justiça e do juízo. É o Espírito quem nos regenera. É ele quem opera
em nós o novo nascimento. É o Espírito Santo quem nos sela para o dia da
redenção, nos santifica e produz em nós os seus gloriosos frutos. Embora todos
os salvos possuam o Espírito, sejam batizados no corpo de Cristo pelo Espírito,
sejam habitados pelo Espírito e selados pelo Espírito nem todos os salvos estão
cheios do Espírito.
Em nossa conversão recebemos o
Espírito como selo e penhor. Ele então passa a habitar em nós permanentemente.
O nosso corpo torna-se santuário do Espírito. Contudo, sendo o Espírito uma
pessoa e uma pessoa divina, ele pode ser desobedecido, entristecido, apagado e
até mesmo ultrajado. A recepção do Espírito em nossa conversão dá-se uma única
vez e jamais pode ser perdida, mas a plenitude do Espírito é uma experiência
que pode e deve ser repetida. Uma coisa é ser habitado pelo Espírito, outra
completamente diferente é ser cheio do Espírito. Uma coisa é ter o Espírito
residente, outra é ter o Espírito presidente. A plenitude do Espírito recebida
ontem não serve para hoje. Precisamos ser cheios do Espírito a cada dia.
Precisamos andar no Espírito, viver no Espírito e sermos guiados pelo Espírito
a cada dia. Precisamos ser revestidos do poder do Espírito constantemente. O
enchimento do Espírito é uma ordem. Não ser cheio do Espírito é um pecado.
Triste coisa é viver um cristianismo
apenas de boas recordações do passado. Lembramo-nos com saudades dos tempos
áureos quando transbordávamos do Espírito, quando o nosso coração ardia de amor
por Deus, quando nos deleitávamos no estudo da Palavra e na oração, quando
sentíamos saudade do templo, quando nos alegrávamos na adoração ao Senhor e
quando o nosso coração pulsava de amor pelas almas perdidas. Precisamos
reconhecer que não há substitutos para uma vida plena do Espírito. Não podemos
viver uma vida digna de Deus sem o poder do Espírito. Não podemos pregar o
Evangelho com eficácia sem a plenitude do Espírito. Não podemos provocar
impacto no mundo sem o poder do Espírito em nossas vidas. Não há evangelho sem
poder. Não há vida cristã abundante sem a plenitude do Espírito. É tempo de nos
voltarmos para Deus. É tempo de nos arrependermos da nossa frieza espiritual. É
tempo de chorarmos por causa da escassez dos nossos frutos. É tempo de
acertarmos a nossa vida com Deus. É tempo de sermos cheios do Espírito Santo.
Essa é a nossa maior necessidade. Essa deve ser a nossa maior prioridade!
Rev.
Hernandes Dias Lopes
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